sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Spike Lee apresentou filme sobre Michael Jackson


Spike Lee esteve em Veneza a apresentar o filme

Assinalam-se hoje 25 anos sobre a edição de 'Bad'. Para assinalar esta data, Veneza apresentou em estreia mundial o documentário Bad 25, que recorda esse álbum de 1987.

Com o sucesso megalómano de Thriller (1982), Michael Jackson ganhou uma dimensão planetária que fez dele e da sua música algo bem mais que um fenómeno pop passageiro. E como suceder a um álbum como Thriller? Michael Jackson respondeu com Bad (1987), que reafirmou o seu estatuto, desvendando também alguns sinais que iriam marcar a sua música daí em diante. Depois de Bad a vida de Michael Jackson nunca mais seria a mesma. Os escândalos iriam persegui-lo até ao seu desparecimento. Mas agora que se celebram 25 anos desde o seu lançamento, há que recordar como Bad foi, mais que tudo, um momento marcante na pop.
Spike Lee percebeu o valor que esse trabalho teve no percurso de Michael Jackson, daí que tenha realizado o documentário Bad 25, que hoje se estreia no Festival de Cinema de Veneza. Precisamente no dia em que se assinalam 25 anos desde o seu lançamento. O documentário pretende mostrar como Michael Jackson trabalhava em estúdio, e, além de incluir depoimentos de nomes que trabalharam com o cantor na altura (como o cineasta Martin Scorsese, que realizou uma curta de 18 minutos em torno da canção que deu título ao disco), mostra que músicos como Kanye West ou Cee Lo Green têm muito a dever a Jackson e a este álbum.
Por trás do cantor de casaco de cabedal que figura na capa de Bad (imagem que se tornou icónica) e de canções como Smooth Criminal, I Just Can"t Stop Loving You ou Man in the Mirror, estava o produtor Quincy Jones. Com ele Michael Jackson já tinha gravado no passado os álbuns Off the Wall e Thriller, formando assim um tríptico de discos que mudariam para sempre o cenário da música pop e que valeram a Michael Jackson o tíulo de "rei".
Ao contrário do que aconteceu com os anteriores álbuns, em Bad é notório como Michael Jackson teve uma liberdade criativa muito maior, assinando a composição de oito das dez canções que perfazem o alinhamento (da versão em vinil) e sendo também creditado como co-produtor.
Consequentemente, o disco acaba também por refletir em vários momentos sobre o estatuto mediático de que Michael Jackson gozava na altura. Por exemplo, Leave Me Alone, o oitavo single retirado do álbum, é um retrato da perseguição de que o cantor começou a ser alvo depois do sucesso monumental de Thriller. Na altura começaram a circular pelos tablóides as histórias mais estranhas em torno do músico. Entre elas, a de que dormia numa câmara de oxigénio para travar o envelhecimento.

Fonte: www.dn.pt

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